A Gestão de Consequências é um processo fundamental que visa gerenciar os critérios claros para o reconhecimento de comportamentos seguros e de excelência, assim como para a aplicação de sanções em caso de quebra de regras ou valores organizacionais. Mas por que isso é importante?

Bem, imagine se todos os colaboradores entendessem exatamente o que se espera deles e os limites estabelecidos pela organização. Isso não apenas reforçaria a prática de comportamentos seguros, mas também levaria à reflexão sobre as consequências de comportamentos de risco.

Como as pessoas se sentem é, geralmente, tão importante quanto o que elas fazem.” – B. F. Skinner


Os princípios essenciais que guiam a Gestão de Consequências são a transparência, o senso de justiça e o foco no comportamento seguro. É crucial que os colaboradores saibam o que será reconhecido e premiado, assim como o que acarretará em sanções, tudo de forma transparente e justa.

Princípios dos Reconhecimentos e Sanções

O funcionamento desse processo é bastante simples, mas impactante. Os reconhecimentos são concedidos com base em critérios de excelência, de acordo com uma periodicidade definida pela organização, durante momentos simbólicos de premiação aos colaboradores.

Já as sanções são aplicadas conforme a necessidade, após análise de um comitê multidisciplinar diante de quebras de regras ou valores. Em ambos os casos, a transparência é crucial, com critérios claros e conhecidos por todos os envolvidos.

Gestão de Consequências vs. Política de Consequências – Explorando os conceitos

É fundamental compreender que Gestão de Consequências é a forma como são gerenciados os reconhecimentos e as sanções relacionadas à segurança do trabalho. A Política de Consequências faz parte desta gestão, ou seja, não são sinônimos. A Política de Consequências:

(a) Que estabelece os critérios para a aplicação de reconhecimentos e sanções relacionados aos comportamentos desejáveis e não desejáveis dentro da organização;

(b) Que estabelece consequências em relação à todas as partes envolvidas na organização;

(c) Deve ser clara e objetiva, principalmente em relação à sua abrangência;

(d) Deve ser aplicada por um comitê treinado para esta atividade.

A Gestão de Consequências tem se destacado como um processo indispensável para promover comportamentos seguros e mitigar riscos no ambiente de trabalho. Vamos, agora, detalhar as fases essenciais para sua implementação eficaz.


Fases do Processo de Gestão de Consequências

  • FASE 1: Reunião de abertura do projeto

O ponto de partida para qualquer iniciativa bem-sucedida, a reunião de abertura do projeto estabelece o alicerce para o alinhamento de objetivos gerais e expectativas. Nesta fase, os líderes definem claramente os propósitos da Gestão de Consequências e garantem o comprometimento de todas as partes interessadas.

  • FASE 2: Implantação da Gestão de Consequências

A fase de implantação possui diversas etapas, as quais são indispensáveis para uma gestão robusta e eficaz. São elas:

-DEFINIÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO: formação de uma equipe interdisciplinar dedicada a liderar a implementação da Gestão de Consequências.

-PREPARAÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO: capacitação e alinhamento dos membros da

equipe com os objetivos e métodos da Gestão de Consequências.

-DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES DA POLÍTICA: desenvolvimento de políticas claras e

abrangentes que orientarão as ações de reconhecimento e sanção.

-DEFINIÇÃO DO PROCESSO DE RECONHECIMENTO: estabelecimento de critérios objetivos para reconhecer e recompensar comportamentos seguros.

-DEFINIÇÃO DOS PROCESSOS DE SANÇÕES: desenvolvimento de procedimentos justos e transparentes para lidar com comportamentos de risco.

-VALIDAÇÃO COM A ALTA LIDERANÇA: apresentação e validação do plano de

implementação com os principais líderes da organização.

-REVISÕES FINAIS: última revisão e ajustes finais antes da implementação completa.

-ELABORAÇÃO DO BRIEFING PARA REVISÃO DO PROCEDIMENTO: preparação de materiais e comunicações para informar toda a equipe sobre as mudanças planejadas.

-COMPOSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DECISÓRIO DA EMPRESA: Formação de um comitê de alto nível para tomar decisões estratégicas durante a implementação.

-PREPARAÇÃO TÉCNICA DO COMITÊ: capacitação e alinhamento dos membros do comitê com os princípios e objetivos da Gestão de Consequências.

-SIMULAÇÕES COM O COMITÊ: realização de simulações e exercícios práticos para garantir que o comitê esteja preparado para assumir seu papel decisivo.

Com essas fases bem definidas e executadas, as organizações estarão posicionadas para implementar efetivamente a Gestão de Consequências, promovendo uma cultura de segurança e saúde no local de trabalho.

Da forma que sempre desejamos, esperamos que nosso artigo o auxilie e inspire a continuar em busca de mais conhecimento em prol de uma segurança com dignidade humana.


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