📍 Panorama do cenário
Por: Julio Turbay
Por que os acidentes acontecem?
Neste fim de ano, percebemos que houve um incremento significativo de busca das empresas por apoio em situações de acidentes e ocorrências das mais variadas formas.
Nos chama atenção, pois muitos de nossos clientes atuais também têm percebido um movimento de aumento em suas taxas e, com isso, a preocupação cresce de forma exponencial.
As empresas sempre nos perguntam o que está acontecendo, e é claro que a resposta para essa inquietude não é simples, mas algumas hipóteses podem e devem ser levantadas para explicar este momento, como:
1️⃣ Ainda vivemos um período pós pandêmico com muitas incertezas. Exemplo disso é a continuidade de modelos híbridos e qual a porcentagem mais adequada para esse modelo. Algumas organizações estão vivendo claramente uma crise de perda cultural decorrente de estratégias não muito claras, ou mesmo mal comunicadas para as equipes, o que leva a uma instabilidade no sistema organizacional que pode ser um agente de contexto importante para a ocorrência dos acidentes.
2️⃣ Pressão por resultados históricos. Várias empresas estão estabelecendo parâmetros de sucesso e resultados muito acima do que conseguiram entregar em outros anos. Com a aproximação do final de ano e ainda um distanciamento destas metas, a organização cria um contexto de pressão que pode levar todos, independente dos papéis e responsabilidades, a tomarem decisões desalinhadas com as melhores práticas de segurança. Isso vale principalmente para as organizações com desequilíbrio claro entre seus processos e resultados.
3️⃣ Falta de acolhimento humano. Colocamos o tema de saúde mental de forma clara na agenda das empresas nos últimos anos, mas muitas organizações, ao decretarem o fim da pandemia, perderam completamente seu interesse e direcionamento para esse assunto, causando um desequilíbrio claro para as pessoas. No livro de Tom Peters, “Humanismo Extremo”, a máxima de colocar as pessoas em primeiro lugar não pode ocupar apenas um papel institucional (uma campanha), mas deve ser algo genuíno na cultura da empresa. Muitas empresas criaram estratégias de terceirização e, com isso, entenderam que podiam abrir mão do cuidado com as pessoas, mantendo apenas um olhar sobre um contrato.
4️⃣ As pessoas estão sujeitas a um número sem fim de informações, o que pode, no dia a dia, tirar a atenção delas do essencial. Ainda é comum perceber as pessoas dirigindo um veículo falando ao celular ou utilizando redes sociais, pelo simples medo de ficarem por último no acesso às informações.
O grande aprendizado que precisamos tirar de tudo isso é que vivemos efetivamente em outros tempos, o que nos leva a entender que precisamos “chacoalhar” os modelos tradicionais de gestão de pessoas! Novas soft skills serão exigidas a partir de agora, algumas que não sabemos ainda nem como nomear.
Por que os acidentes acontecem? Sempre serão por múltiplas causas, não temos dúvida disso, mas o que o cenário e o panorama nos ensinam é que o cuidar das pessoas precisa ser repensado em todas as suas esferas.
“Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo.”
Mark Twain
📍 Comportamento Responde: O Impacto do Híbrido na Segurança do Trabalho
Confira esse vídeo incrível com nossos diretores de BI e Operações, Odilon Cunha Jr e Julio Turbay!
Insights sobre o vídeo para otimizar seu tempo:
Nesta discussão, nossos diretores abordam a viabilidade da segurança em um ambiente híbrido, enfatizando a importância da segurança psicológica e a necessidade de adaptar abordagens de segurança.
👉 Alguns destaques:
• O trabalho híbrido é uma realidade crescente e desafia o setor de segurança do trabalho.
• A segurança pode ser realizada de forma híbrida, com a devida gestão de riscos.
• A segurança psicológica é fundamental para a tomada de decisões alinhadas com valores e preocupação com a segurança.
• Aprendizados da cultura antifrágil incluem evoluir e se adaptar em um ambiente híbrido.
• O modelo de trabalho híbrido veio para ficar, exigindo competências em segurança psicológica e gestão de riscos para criar uma cultura preventiva eficaz.
📍 Para estar no seu radar
Por: Odilon Cunha Jr.
• Livro – O que nos faz feliz (Daniel Gilbert)
Logo no prefácio, o autor já explica que não se trata de um livro de auto ajuda e nem de explicações de como ser feliz, mas sim uma obra científica sobre a Felicidade. Temas como prospecção, subjetividade, realismo, presenteísmo e racionalização são tratados de forma prática e profunda. Um livro que nos ajuda muito a repensar a forma como planejamos o futuro com todos os paradigmas do presente.
• Série – Ragnarok (Netflix)
Uma séria que me surpreendeu. Confesso que não esperava muito, porém os dilemas éticos e morais familiares, da sociedade, ambientais e culturais são extremamente contemporâneos e que nos fazem refletir sobre como lidamos com a vida e com as relações.
• Artigo – Avaliação Psicológica e os Acidentes de Trabalho
Por: Camila Bounassar
• Evento gratuito – Acontece amanhã, 03/10, uma aula gratuita e on-line da nossa parceira de negócios, Escola de Valores, sobre o tema “Produtividade Sustentável: vença (com saúde) a corrida do final do ano”. Nela, serão apresentadas ferramentas práticas para entregar resultados, liderar pessoas e manter o bem-estar coletivo e individual neste final de ano. Estaremos presentes e recomendamos a participação! Clique no link abaixo para se inscrever:
📍 Até a próxima edição!
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